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Projeto do CeMEAI analisa comportamento de táxis em Manhattan

Os táxis são indispensáveis na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Cerca de 12.800 amarelinhos circulam diariamente na cidade. Na ilha de Manhattan, na parte sul da metrópole, uma parceria entre pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e do Centro de Estudos Urbanos da New York University permite a análise da dinâmica de passageiros que pegam táxis na ilha.
O estudo funciona assim: cada cruzamento de ruas se torna um ponto em um mapa com informações de quantos passageiros pegaram táxis perto dali em intervalos de 15 minutos. Em parceria com o professor Claudio Silva, da New York University, o protótipo computacional desenvolvido pela doutoranda Paola Valdivia, sob supervisão do professor Luis Gustavo Nonato, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos e pesquisador do CeMEAI, transforma esses dados em representações gráficas que permitem visualizar o comportamento dos passageiros em locais e momentos específicos, como dias da semana e períodos como manhã, tarde ou noite.
A análise dessas informações permite a identificação de padrões de comportamento em períodos de tempo específicos, viabilizando a identificação de anormalidades. É de se esperar, por exemplo, que muitas pessoas peguem táxis em horários de pico e em esquinas movimentadas, então a identificação visual deste comportamento não seria alarmante. Mas e se os gráficos apontarem que muitos passageiros estão pegando táxis em horários e locais inesperados?
Isso aconteceu durante o estudo. Foi detectada, em uma área da parte centro-sul da ilha, uma movimentação muito acima da esperada em um local pouco movimentado e tarde da noite. Os pesquisadores descobriram que muitas pessoas pegavam táxis naquela região nas madrugadas de sextas e sábados, indicando a possível existência de uma casa noturna naquela localidade.

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